DOG e GOD. Coincidentemente um é o inverso do outro na língua mais pop do planeta. Arthur Schopenhauer chamava os seres humanos de bípedes e nutria um profundo desprezo pelo homem (muito maior pela mulher). Mas tinha uma paixão confessa por cães. O que me chamou a atenção na biografia deste solitário esquisitão é que chamava seu amigo quadrúpede de "Atma", que em hindu significa "Alma do mundo". Ou seja, Schopenhauer chamava seu poodle praticamente por Deus. E quando Atma fazia um cocozinho fora do lugar, era repreendido com a expressão "Homem!".
Já os egípcios tinham uma visão diferente sobre a relação entre Deus e cães. Seth era um dos deuses egípcios representado por um homem com a cabeça de um cachorro. Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo tornou-se a personificação do mal.
Por conta disso adquirimos o hábito de falar do "tinhoso" usando a palavra "cão".
Aliás, os egípcios eram mestres em caricaturar deuses. Criaram deuses com cara de cachorro, de serpente, falcão, gato e até de vaca, que era nada mais nada menos que a deusa de proteção das muuuuuu-lheres!!
É... Mais complicado do que entender mulher em TPM é tentar entender Deus. Em Eclesiastes existe um texto que diz que tudo é uma tola busca pelo vento. E quem planta vento, colhe tempestade. Ou quem planta peido, colhe cagada. Por isso é melhor parar por aqui, antes que eu fique louca como Jhonn Nash, tentando decodificar ligações perigosamente matemáticas entre a seiva do repolho roxo e as pulgas albinas dos ornitorrincos.
# introduzido por Pryscila @ 8:56 PM