Ontem a moderna Curitiba comemorou 317 anos, mas com um ato dos mais retrógrados possíveis: censura. Explico: O humorista Fabio Silvestre fez uma piada sobre política em seu show "O Bêbado". Eis que o Vereador Roberto Aciolli estava presente na platéia. Sentiu-se ‘encarapuçado’ pela piada, que era genérica e não direcionada, e por conta disso deflagrou uma guerra contra o humorista nesta segunda-feira. Aciolli difamou Fabio Silvestre no programa que apresenta (Programa 190 da CNT) usando fotos do ator enquanto proferia adjetivos ofensivos, disse no Twitter que "Fábio Silvestre não é digno de entrar na Câmara de Vereadores e receber o prêmio Cultura e Divulgação". Isto porque no dia do aniversário de Curitiba, Fabio Silvestre receberia uma comenda pelo excelente trabalho que vem desenvolvendo, reconhecido por toda população e por todos os vereadores da cidade, ironicamente.
Aconteceu que Fabio Silvestre foi até a Câmara dos Vereadores para receber seu prêmio, onde teoricamente era esperado por uma ação de repúdio público incitada pelo vereador Acioli, o que não aconteceu. Fabio Silvestre foi o homenageado mais aplaudido da noite. Neste evento, o ator leu seu discurso sobre a censura a sua liberdade de expressão. Segue abaixo:
O vereador Aciolli, foi rechaçado por centenas de mensagens do público e de humoristas de todo o país. No Twitter, lembraram até que o vereador é acusado por homicídio. Depois de todo o escândalo Aciolli calou-se, mas não sem antes admitir ser fã de carteirinha de Fabio Silvestre. Quem tem telhado de vidro não deve atirar pedras. Ainda mais contra aqueles que seguram o microfone.
Vereador Beto Moraes (que indicou o premiado) e o humorista Fabio Silvestre,
no evento em sua homenagem na Câmara dos Vereadores.
Postado por Pryscila Vieira - Diretamente da Câmara Municipal de Curitiba.
# introduzido por Pryscila @ 11:41 AM